EDITORIAL DO PÚBICO #01
A IDEIA não é recente. Surgiu-me quando trabalhava na redacção da Colorpress, tendo sido definida ao longo de dois anos até se concretizar neste novo projecto editorial: o Púbico. Ao contrário do que sucede lá fora e exceptuando a Korpus (revista gay, fundada em 1996, que integra um suplemento erótico), não existem, entre nós, quaisquer outras publicações dedicadas ao homoerotismo. Apenas a editora Colorpress, que edita jornais e revistas eróticas (Sexy Club, Íntimo, Sexo Privado, Tabu, Sexus, Erótica, entre outras) para o grande público, integra, de há uns anos para cá, secções gay e lésbicas nas suas publicações. E é só!
Ouvi imensas opiniões sobre a viabilidade de um projecto com estas características: todas positivas! Então, aproveitando a longa experiência que adquiri enquanto editor da Korpus, e também como colaborador da Colorpress, e na sequência de reuniões que culminaram nesta parceria, decidi finalmente dar vida ao Púbico, cujo lançamento estava previsto para 2007, mas não aconteceu porque o momento não era oportuno. Embora já tivesse o projecto definido, quis amadurecer a linha e estrutura editorial, estabelecer contactos, recuperar e convidar novos colaboradores e reunir conteúdos em quantidade suficiente que nos permitissem criar esta primeira edição e também várias páginas de números futuros.
Esta edição inaugural foi produzida com textos de autores convidados, colaboradores de outros projectos. Queremos alargar este leque de participações a todos os que se interessem pelo êxito do Púbico, dando espaço/voz a outras sensibilidades espalhadas pelo País. Por outras palavras: o Púbico pretende vir a ser feito maioritariamente com estórias dos leitores. De qualquer leitor, seja qual for a sua orientação sexual, identidade de género, nacionalidade, etnia ou credo, desde que seja maior de 18 anos e tenha uma boa estória para contar. Porque o Púbico foi criado para divulgar contos eróticos, estórias reais ou fantasias sexuais, relatos de experiências vividas ou crónicas que foquem o homoerotismo. O intuito, além de compartilhar textos de diversos autores, passa por revelar a sensibilidade, a vivência e mostrar as peculiaridades dos gays, lésbicas, bissexuais e transgenders que irão participar neste jornal, sobretudo em textos que apresentem uma temática favorável à felicidade das minorias sexuais, ausência de preconceitos e de estereótipos negativos, podendo ser assinados pelo próprio nome ou por um pseudónimo. Só não aceitamos textos que promovam a homofobia, a violência homofóbica, a pedofilia e a propagação de doenças sexualmente transmissíveis.
O universo do homoerotismo é muito abrangente, e há muito por onde explorar. Se o leitor sente vontade de escrever mas não sabe o que escrever, recorde a mais excitante aventura erótica que viveu, ou a mais invulgar, ou o sítio mais inusitado em que se divertiu; pense ainda na sua primeira vez, ou em desejos ou fantasias que gostaria de tornar realidade e dê largas à imaginação. Estamos no Verão, época em que muitos tiram férias, viajam, vão à praia: excelente oportunidade para relatar aventuras de Verão! Pense também naquele engate que viveu na sauna, no bar, na discoteca, numa rua, na igreja, na esquadra, na estação de serviço, ou mesmo com um familiar. Mas há muito mais! Se nenhuma destas dicas o motivar, escreva sobre a situação que maior prazer lhe proporcionou.
Aguardamos então as vossas emocionantes e excitantes estórias.
Votos de muitas e boas aventuras neste Verão. Para mais tarde, neste jornal, recordar! Abraços, e até à próxima edição!
Ouvi imensas opiniões sobre a viabilidade de um projecto com estas características: todas positivas! Então, aproveitando a longa experiência que adquiri enquanto editor da Korpus, e também como colaborador da Colorpress, e na sequência de reuniões que culminaram nesta parceria, decidi finalmente dar vida ao Púbico, cujo lançamento estava previsto para 2007, mas não aconteceu porque o momento não era oportuno. Embora já tivesse o projecto definido, quis amadurecer a linha e estrutura editorial, estabelecer contactos, recuperar e convidar novos colaboradores e reunir conteúdos em quantidade suficiente que nos permitissem criar esta primeira edição e também várias páginas de números futuros.
Esta edição inaugural foi produzida com textos de autores convidados, colaboradores de outros projectos. Queremos alargar este leque de participações a todos os que se interessem pelo êxito do Púbico, dando espaço/voz a outras sensibilidades espalhadas pelo País. Por outras palavras: o Púbico pretende vir a ser feito maioritariamente com estórias dos leitores. De qualquer leitor, seja qual for a sua orientação sexual, identidade de género, nacionalidade, etnia ou credo, desde que seja maior de 18 anos e tenha uma boa estória para contar. Porque o Púbico foi criado para divulgar contos eróticos, estórias reais ou fantasias sexuais, relatos de experiências vividas ou crónicas que foquem o homoerotismo. O intuito, além de compartilhar textos de diversos autores, passa por revelar a sensibilidade, a vivência e mostrar as peculiaridades dos gays, lésbicas, bissexuais e transgenders que irão participar neste jornal, sobretudo em textos que apresentem uma temática favorável à felicidade das minorias sexuais, ausência de preconceitos e de estereótipos negativos, podendo ser assinados pelo próprio nome ou por um pseudónimo. Só não aceitamos textos que promovam a homofobia, a violência homofóbica, a pedofilia e a propagação de doenças sexualmente transmissíveis.
O universo do homoerotismo é muito abrangente, e há muito por onde explorar. Se o leitor sente vontade de escrever mas não sabe o que escrever, recorde a mais excitante aventura erótica que viveu, ou a mais invulgar, ou o sítio mais inusitado em que se divertiu; pense ainda na sua primeira vez, ou em desejos ou fantasias que gostaria de tornar realidade e dê largas à imaginação. Estamos no Verão, época em que muitos tiram férias, viajam, vão à praia: excelente oportunidade para relatar aventuras de Verão! Pense também naquele engate que viveu na sauna, no bar, na discoteca, numa rua, na igreja, na esquadra, na estação de serviço, ou mesmo com um familiar. Mas há muito mais! Se nenhuma destas dicas o motivar, escreva sobre a situação que maior prazer lhe proporcionou.
Aguardamos então as vossas emocionantes e excitantes estórias.
Votos de muitas e boas aventuras neste Verão. Para mais tarde, neste jornal, recordar! Abraços, e até à próxima edição!
JÁ ESTÁ NAS BANCAS!
O PÚBICO número 1, cujo lançamento estava previsto para Julho mas foi adiado para Setembro, chegou hoje às bancas e quiosques de todo o País. A capa do jornal é exactamente a mesma que se encontra no flyer - ver imagem.
LANÇAMENTO EM SETEMBRO!
O lançamento deste Jornal, inicialmente previsto para Julho, foi adiado para o mês de Setembro. Brevemente, daremos mais informações sobre esta nova publicação gay portuguesa.
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